quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Tempestade


Dentro do seu peito, pequenas chuvas todos os dias.
Sinais e pistas.
Quem a olhava, via. 
Num horizonte próximo, outras dores sentia.
Logo, não demorava a ventania...
Levantando tudo, carregando o que fosse.
Era singelo o segredo da calmaria:
Um abraço terno, um olhar pequeno.
Nada de alardes. Escuta e silêncio.
Ia com as folhas um pouco da agonia.
Virava o tempo, agora já sorria.

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