sexta-feira, 13 de março de 2015

Mistérios da vida!
Desatar os nós da minha história.
Compreender sem julgar para , enfim, poder andar de mãos dadas com o passado.
Resgatar as dores mais profundas para ser mais inteira no horizonte próximo.
Ser leve mas profunda.
O desejo de paz nasceu, transmutei...
A caminhada continua, mas os primeiros e mais difíceis passos já foram dados.
E a certeza de que estamos conectados uns aos outros e ao universo cresce.
E eu posso crescer na autoria da minha vida.

terça-feira, 10 de março de 2015

a estreia: o começo de uma paixão


Em Busca de Paz 

(Clara Coelho/ Xannd Sy/ Luciano Magalhães)

 

 

Amor,

Não julgues o meu proceder

Não finjo ser o que não sou

Vivo a busca constante do meu “bel – prazer”.

 

É que há tempos demais

Sofre o meu coração

É triste eu sei, viver de ilusão

Se penar te amando for uma opção

Desculpe amor, escolho a razão

 

O teu erro foi crer nas verdades vulgares

Mentiras em brisas

Que sopram contra mim

Mas eu vou secar em pranto

Pois quando o amor perde o encanto

O melhor é o fim

 

Estou preso

Essa é a verdade

Nessa liberdade, que o samba me traz

Boemia,  não quero mais nada

Vou pra madrugada

Em busca de paz

Quantos raios tem o sol?




Na pressa de chegar:

Letra e melodia em pura poesia!

Na vontade de te ter:

Eu te leio pelas ruas da velha cidade.

Teus e meus pensamentos  em resposta pelas mesas dos bares.

Ainda caminhamos juntos, procurando a bebida mais gelada de um Oriente tão perto.

Tão cercos, tu e yo.

Nos poli sentidos das línguas, nos perdemos no mundo.

Sem limites, sem fronteiras...

Corpos à flor da pele: São aromas, sabores e sons.

Quando a lua nos chama, eu visto preto  como prometi.

Nos (des)caminhos dos nossos infinitos particulares

A reta da estrada é um momento para pensar

Entre a mão que busca e  “las bromas” para brincar.

O doce dos dias de sol,

Pimenta e sal nas noites frescas.

Enfim, no teu braço a sonhar.

Nós de Saudade




Saudade me arde.

Um dia cinza anuncia:

A noite que vem, nasce o desejo de ver meu bem.

 

Presente do ausente

Sentimento guardado

Vontade embrulhada

Na dor delicada de quando o amor vem.

 

Saudade dos nós.

Saudade dos laços.

Retratos, afagos.

De tudo que somos feitos a sós.

 

O calor das semanas nó ócio sem tédio

Dos encontros boêmios vividos a dois.

A lua no céu, pendurada, enfeita.

O cenário desfeito se o sol chega,

Está na hora do adeus.

 

Eu revivo a espera.

Sintonia da falta nos acordes perfeitos.

Te trago no peito, sentimento refeito.