Se tudo pudesse, o melhor eu faria.
Aqui, ali.
E, eu sei que a (mu)dança começa por mim.
Logo eu, que amo dançar.
Na realidade:
se eu tivesse coragem, novamente, mudaria minha vida .
Se essa força tivesse, faria de tudo para descobrir um novo retrato de mim mesma.
Quem sabe feridas fossem fechadas...
Novas chagas no caminho do amor: outras dores, novos amores.
Neste novo tempo: amor próprio seria a linguagem.
Sem essa de trocar seis por meia dúzia.
A ideia seria tocar minha alma.
Se fossem com aqueles dedos renascentistas, ainda melhor.
Eu não teria mais medo da solidão, muito menos do abandono:
Dona de mim, uma vida a brincar de ser (nova)mente minha.
Retrato de minha utopia