terça-feira, 3 de julho de 2018

Só chove!


Por medo do meu temporal,
guardei as palavras
chovendo em ensaios.
Ventava realidade.
Sem chances de um pôr do sol,
redigi nuvens carregadas.
Prenúncio de que água tarda mas não falha.
(Trans)lúcida fala.
Quando vem, lava. 
Me escorro em alma,
na calma da escrita.
Agora só a chuva salva.