quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Não sei se, de fato, a numerologia funciona. Não sei se o destino é o caminho. Não sei se, ali na frente, há algo diferente me esperando.
Houve um tempo em que tudo isso era certeza. Vivi por alguns bons anos acreditando na promessa do tempo.
Por algum motivo, talvez um conselho acertivo, tenho levado a vida como a escrita:
Linha por linha, 
sentidos inscritos.
Rasuras e rabiscos,
na construção da minha versão possível.
Tomei a caneta da vida em minhas mãos. Sabendo, antes de (re)começar, que iria errar. Mas prometi que não jogaria mais meu caderno fora e não me omitiria em minhas escolhas:
Como o plantar e o colher, o escrever.
Hoje, paro para escrever cheia de carinho de tanta gente, de perto ou de longe; pessoas que me conhecem profundamente (ou há muito tempo) e pessoas que há pouco pude trocar olhares e, porque não dizer, AFETO!
Nesses últimos dias, fui inundada de afeto, que é recíproco até na surpresa. É muito bom gostar de gente e celebrar a VIDA.
É muito bom doar afeto e é muito bom saber que ele chegou lá...
E que, nas voltas que a vida dá, ele sempre volta. Dessa vez, voltou multiplicado... e a emoção ainda reverbera aqui.
Em dias tão duros, é um alento ver, ler e ouvir tanta sensibilidade e desejos de felicidade para o outro.
Caso o número 6, do meu ano pessoal, esteja mesmo "ativado", eu aceito e agradeço: "Tempo de família e amor"!
Como diz um aluno meu: "parece suficiente...".
Eu complemento: isso me basta para ser feliz. 

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