quinta-feira, 12 de outubro de 2017

descoloridos

Num tempo de incertezas, 
restam poucas belezas. 
Do certo ao duvidoso, um futuro nebuloso. 
Assombra-nos o cinza: 
Muros duros, ruas frias! 
Ainda querem nos tirar as pequenas alegrias?
Acordar, trabalhar, poupar.
Gastar-se!
Consumir-se!
Sem saber como será o envelhecer.
Lamentar pelos que menos têm.
Temer.
Temer pelo que ainda vem.
A esperança adormecida vai nos levando o colorido da vida.

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