sábado, 17 de janeiro de 2015

Um novo amigo: Kairos!



Nesse (com)fuso tempo do ócio há uma sensação que arde!
Sensação de perder-se nas horas, nos dias. Qual é o tempo?
 É um outro tempo: se quando durmo, tu logo acordas.
Há uma sensação de liberdade ao viver sem os ponteiros de Kronos. Os mesmos que regem os meus dias.
Fazer-me viva, conforme a chuva e o sol.
Eu penso: Espera, temos tempo!
Sinto falta, mas logo chega.
Afastei-me, por instantes, do tempo medido, do movimento regulado e do horário marcado.
Se era para ser um tempo para mim, que seja uma temporada minha por experiência. Uma turnê interna. Que seja o meu tempo no cotidiano.
Instante presente.
Tempo de saber-se só. É tempo de saber-se junto. Em um conjunto, sem fusão.
Para saber se vou agora ou depois, é para o céu que olho.
Saio do Kronos de um ano, em busca de Kairos. Não é infinito, mas é tempo  bem vivido.

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