segunda-feira, 26 de março de 2018

outono-me


Outono-me como as árvores despidas,
lembrando, em minha boca, as flores.
Nas doces manhãs, em que meus olhos ainda brilham com teu orvalho,  
Pequenos botões abrem-se para  renovar nossos dias.
Uma fome nos invade.
Aquela loucura boa de querer
e  amar descobrir, na vida, as suas alegrias.

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